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JComo os alimentos combatem o cancro

JRefeição de baixo risco

JRefeição de alto risco

 

             
                  

          Legumes


Os Vegetais, por serem ricos em vitaminas, minerais e fibras, além de fornecerem pouca energia, gordura e colesterol, devem ser consumidos com frequência e em quantidade.

Por isso, deve consumir-se diariamente todo o tipo de legumes, em especial os muito corados (verde-escuro, amarelo alaranjado), crus ou cozinhados.  

       

Alguns Conselhos Importantes a levar em conta :

       

Como os alimentos combatem o cancro

O crescimento de um tumor maligno é um processo longo e lento que envolve três fases principais: o início de alterações potencialmente cancerosas no ADN de uma célula; crescimento descontrolado de uma célula danificada e progressão de uma lesão cancerosa para uma massa que pode invadir outros tecidos.
Os primeiros resultados obtidos pelos cientistas sugerem que os nutrientes presentes em alguns alimentos podem interferir com cada uma destas fases.
Fase 1: Início: o processamento do oxigénio agentes tóxicos chamados radicais livres, que podem danificar o ADN de uma célula.
Sugestão alimentar: O tomate pode ajudar a neutralizar os agentes tóxicos que danificam o ADN. O alho ajuda a limitar a produção de compostos causadores do cancro. Os brócolos contêm compostos que removem os carcinogéneos das células
Fase 2: Crescimento: se as defesas de primeira linha falharem e a célula sofrer alterações potencialmente cancerígenas, a melhor opção do corpo é destrui-la ou, não podendo, impedi-la de se dividir rapidamente. Os ácidos gordos omega-6, que abundam nos óleos de milho e cártamo, parecem promover a rápida divisão celular
Sugestão alimentar: os ácidos gordos omega-3 da linhaça e peixes gordos impedem o crescimento dos tumores, expulsando outras gorduras das células. A soja também pode proteger os tecidos reprodutivos 6E
Fase 3: Progressão: quando todas as nossas defesas fracassam e uma célula danificada desencadeia um tumor, a questão é se vai construir uma irrigação sanguínea própria e invadir os tecidos circundantes. As células tumorais libertam factores de crescimento que promovem o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos, um processo denominado angiogénese.
Sugestão alimentar: as uvas pretas podem inibir o crescimento de vasos sanguíneos.

        

Refeição de baixo risco

*Não é segredo que uma dieta pobre em gordura e com muitos frutos e vegetais pode contribuir para evitar as doenças cardíacas. Agora os cientistas demonstram que também pode proteger contra o cancro. A sua mãe tinha razão: coma os brócolos.
*Nem todas as gorduras são más. Os óleos ómega-8 do atum, salmão, cavala e sardinha parecem ser protectores.
*A fibra do feijão combate o cancro do cólon. A gelatina da soja parece ser um excelente alimento na prevenção das doenças.
*Embora o álcool possa promover o cancro, o resveratol do vinho tintoe do sumo de uva previne os danos da oxidação.
*Legumes como os brócolos contêm sulforafana, que intensifica importantes enzimas de combate ao cancro.

         

O grande enigma das gorduras

Sabemos que os regimes com muita gordura promovem as doenças cardíacas. Mas o que se passa com o cancro? O tipo de gorduras que ingerimos tem alguma influência? Os indícios são fortes para a omega-6 (má) e omega-8 (boa). Para os outros tipos de gordura, a relação com o cancro não é ainda clara. Eis um resumo:
Gorduras polinsaturadas, Linoleico (omega-6): o corpo precisa de pequenas quantidades deste ácido gordo essencial, que se encontra no milho, soja e noutros vegetais. Mas pouco faz muito: as células tumorais alimentam-se dele.
Alfa-linoleico (omega-3): a melhor de todas as gorduras. Existente na linhaça e nos peixes de águas frias, pode reduzir o risco quer de cancro quer de doenças cardíacas.
Gorduras mono-insaturadas: não promovem o cancro e podem até dar uma ajuda. Também são muito melhores para o coração que as gorduras saturadas. Encontram-se nas azeitonas, amendoins, nozes,e abacate.
Gorduras saturadas: encontram-se fundamentalmente nos produtos animais, como a carne, queijo, banha e manteiga e são conhecidas por promoverem a doença cardíaca. O seu papel no cancro não é claro.
Gorduras transformadas: polinsaturados produzidos artificialmente, são o pior que há para a doença cardíaca, e um estudo relacionou-as com o aumento do risco de cancro da mama. Encontram-se na comida embalada

 

        

Refeição de alto risco

*Estudos realizados nos Estados Unidos mostram que as pessoas que comem menos frutos e vegetais têm duas vezes mais probabilidade de contrair cancro (desde o pulmão ao cólon) do que aquelas que consomem mais.

*A carne queimada contém uma plêiade de carcinogéneos; entre eles estão os compostos denominados aminos heterocíclicas.

*Reduza os fritos. Os especialistas sugerem que para reduzir o risco de cancro, a gordura não deve constituir mais de 20 por cento do total de calorias ingeridas.

*Os refrigerantes não são mais que calorias vazias. Experimente o chá verde. Não tem calorias - e intensifica os polifenóis que combatem o cancro.

*A alface é débil do ponto de vista nutritivo. E ensopá-la em molhos carrega-nos de gordura.

O uso de pão e outros alimentos cerealíferos, de leguminosas, e de batata e outros tubérculos ricos em amido, é abundante. Da mesma forma, os produtos hortícolas e os vários tipos de fruta são uma constante, fazendo-se uso todo o ano de alho, cebola, azeitona e frutos secos.

O azeite é privilegiado para temperar e cozinhar - com todas as vantagens que advêm por ser uma gordura cujas propriedades menos se alteram pelo aquecimento e pelos seus efeitos, nomeadamente, antioxidantes.

O consumo de lacticínios, com destaque para o queijo e em algumas sub-regiões o iogurte, é modesto; ao passo que o gasto contido de ovos, pescado fresco e seco, e a carne de animais de terreiro (aves, coelho, porco ou borrego) se distribuem várias vezes pela semana.